2.10.15

Prisão Capítulo 61


Por Waldryano | Para o blog Waldryano

O Assalto
Capítulo 61

O dia da noiva, estão lá no salão a Lara e a Nelma, eu estou super apreensivo e nervoso, tenho absoluta certeza que é ele que esta me ligando, e desligando o telefone, mas porque? eu nunca contei aquela história para a Lara, não foi eu que roubei aquele caixa eletrônico, meu pai? Sim era o meu passado, mas este passado custa a me deixar.
-O que esta pensando Nilmar? Falava comigo Robson arrumando seu terno, e ajeitando a sua gravata... Fale o que esta te deixando nervoso, casar é o que tornará nós homens realmente?
Falava Robson com uma certa ironia.
-Amigo, estou nervoso, casar é algo que deixa a gente nervoso...
Falava assim pois tentava disfarçar, era o dia do meu casamento, mas certamente o que me deixava nervoso, era aquelas ligações anonimas, eu sei que é ele mas porque? porque ele estava me ligando, isto estava me deixando nervoso.
-Segredos eu tinha os meus e não poderia falar a ninguém...
-Porque meu Deus, porque meu pai me tratava daquele modo?
-E essas ligações, aí meu Deus.
Olhou bem para o fundo dos meus olhos o Robson e me disse assim.
-Calma amigo tudo irá se resolver, você tem uma mulher fantástica ao seu lado, e o seu futuro esta garantido, agora será um advogado, e o seu pai (quando ele disse meu pai envermelhei) seu pai desapareceu do mapa, ele bem sabe que se aparecer terá que se explicar. Mas eu oro todos os dias para o seu pai, Nilmar, para que ele tenha um encontro com Jesus e se arrependa dos seus erros, enfim, hoje é um lindo dia para nossas vidas, passado é passado, e hoje estou super feliz, anime-se!
-De repente toca meu celular, (estava no modo vibração)olho para o lado, e vejo é uma ligação anonima.
Penso: -É ele, aí meu Deus com certeza é ele....
Olho para o Robson e digo, Amigo vai indo na frente amigo eu vou ir caminhando.
Estávamos num atelie do terno, sim estávamos nos trocando o casamento aconteceria daqui a meia hora, e o telefonema, quem quer que fosse atrás daquela linha estava me ligando num momento muito impropício da minha vida.
E tocava insistentemente, e o Robson já estava desconfiado...
-Vai caminhando até na Igreja, sei lá que nervoso amigo você está passando, mas esteja na hora lá na igreja, eu a minha mãe, a senhora Madalena, vem me buscar, se quisesse iria conosco, mas enfim, chegará com estilo na igreja.
Saio viro a esquina e agora estava seguro para atender o telefone...
-Alo? Alô, onde você está? Como assim?
Espera um pouco, eu sei onde é não, não faça isto, espera já chego aí....
Saio correndo sei muito bem o local que ele me informou.
A polícia esta toda em volta do local, vem um policial e me pergunta:
-Você é o Nilmar?
Eu respondo:
-Sim sou eu!
O chefe de polícia fala assim.
-Deixem ele entrar, Deixem ele entrar, rápido, rápido!!!!
Estava na frente de um banco, quinta feira, a tarde, e o meu pai sim, ele mesmo esta lá dentro daquele Banco, com uma mulher, e uma arma, sim ele esta com aquela mulher, meu Deus, é uma mulher grávida, e ele esta ameaçando ela, em punho com aquela arma, e ela esta chorando, Senhor como ele pode chegar a este ponto, ele esta com aquela refém.
Bem que eu escutei uma movimentação sabia que tinha muita gente em volta e entendi que alguém havia discado para mim e ele estava falando, quando ligou para mim no viva voz...
-Ele veio?Perguntou um homem com uma voz ofegante, nervoso com uma arma em punho.
Sim era ele atrás daquela mascara de meia era ele, meu pai, meu Deus ele estava ameaçando aquela mulher ela chorava muito, e estava grávida, como pôde?
Ao olhar para ele veio um filme na minha cabeça, lembrava dele chutando meu amigo Bingo, lembrava dele falando que o mundo era dos mais fortes, tive que reaprender o que era mundo tive que esquecer que tinha um pai...
-Nilmar, Nilmar é você...
-Pai, se entregue pai, entregue esta mulher, vamos sair daqui....
-Daqui eu não saio, eu não volto para a cadeia, eu não vou preso, não se aproximem eu atiro, não se aproximem.... Eu ATIRO, e chorava muito a mulher, e ele esfregava aquela arma na face da mulher...
-Tá vendo ela, e olhava para os policiais, se vocês se aproximarem eu apago ela. Eu apago, estou falando sério. Eu A-P-AG-O.
-Não pai pelo amor de Deus ela tem uma criança dentro dela.
-É moço escuta ele, entregue-se
-Cale a boca, não se aproxime, eu apago ela....
Não pai, eu fico no lugar dela...
-Não, eu apago é ela, fale pra eles não se aproximarem, e trazerem um colete.
A policia estava de mãos atadas, mesmo que alvejassem o alvo, no momento de reação antes da morte em si, certamente o reflexo faria com que a vitima, uma mulher grávida, fosse morta e o caso já havia tomado proporções inimagináveis a imprensa já estava passando a tentativa de assalto ao vivo, e isto complicava tudo.
-Falava o policial em voz baixa com o Nilmar.
-Você deve acalmar ele, ele esta muito nervoso, pelo que sabemos ele tentou assaltar este banco, mas a tentativa foi frustada.
Nilmar olhou para o celular, para conferir a hora, e pensou em duas coisas instantaneamente.
-Meu Deus é quase o momento do meu casamento.
-E é o meu pai que esta ali na frente  ameaçando aquela indefesa mulher...
-Moço pelo amor de Deus, acalme ele fale que eu tenho mais filhos para criar! A mulher estava com sua gravidez avançada, Nilmar olhava para ela e sentia a sua dor, ela deveria estar de sete meses, e o seu pai a pegava com violência tratava-a como tratava os animais lá no petshop que trabalhava... -Moço pelo amor de Deus fale para ele poupar minha vida!
-Cale a Boca! Quero um colete, quero um carro para fugir, e você Nilmar é que vai dirigir, e deu uma coronhada na cabeça da mulher, luzes de lazer provavelmente das armas que miravam a distancia no bandido, passavam por ele com perigo...
[continua]
#Chegamos a dezenove mil leituras, querem que eu continue, ajudem na votação, a história esta esquentando, algo irá acontecer, estou até nervoso, aqui esperando seus votos e comentários, reta final, e casamento no próximo capítulo!!!!

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