27.12.17

Glitch Segunda Temporada

Olá leitores do Blog, tinha dado um tempo nas minhas maratonas de série da Netflix, até que ao abri-lo, vi que a série Glitch lançaram a segunda temporada. 6 episódio de 50 minutos em média. Irresistível dai pensei: Bora Assistir?

Bom começa a segunda temporada, com a doutora protagonista, responsável por ter trazido os mortos a vida, na primeira temporada, sim, esta doutora dentro de um necrotério mortinha da Silva, de ela sai de lá e troca os nomes. Enfim. A doutora também morreu e voltou a vida!

Bom vou deixar a minha pesquisa sobre a série.
Detalhe assisti ela inteira, e achei ótima, vale a pena a maratona. Se eu fosse criticar algo seria o fato de parecer estarem em uma cidade fantasma! Por conta, creio eu, de um baixo orçamento, ou para enfatizar o enredo, quase não se vê pessoas na série, digo elenco de apoio figurantes mesmo. Quando assistir perceba isto, parecem que alugam sets de filmagens e não sobra dinheiro para isto, e o laboratório bem medieval, a história é bem convincente, mas te estas digamos dificuldades na série, mas nada que atrapalhe a compreensão e o encantamento dela, somente pra dar pitaco mesmo. E pra finalizar pareceu-me que o nenemzinho da menina cresceu abruptamente um recem nascido em uma cena e na outra uma criança de uns três meses? Licença poética né, como que um recem nascido poderia digamos fazer parte de um enredo bastante puxado, pois em quase toda os seis episódios aparecia ele, pareceu-me apavorante... Mas como o comentarista a seguir narrará, não é o foco terror aqui é uma série instigante de mistério e suspense, que torna ela interessante... Vale a pena assistir esta série australiana... Terra dos cangurus, até mataram um por lá, rs



Em 2015, o canal australiano ABC produziu este Glitch, uma série em 6 episódios de aproximadamente 50 minutos e que contava a história, em linhas muito gerais, de 7 pessoas que, sem qualquer explicação, simplesmente rastejam para fora de seus túmulos como se jamais tivessem morrido. Após ganhar o “Troféu Imprensa” de lá, a série chamou a atenção da Netflix, que comprou os direitos de distribuição internacional da série e assinou contrato para co-produzir esta segunda temporada.

Antes de mais nada, eu queria usar essa resenha aqui para esclarecer uma compreensível confusão que as pessoas fazem em relação ao que esperar de Gitch. Apesar de se tratar de uma série que lida com pessoas que voltaram da morte, ela NÃO É uma série de terror e tampouco de zumbi. Não há qualquer tentativa aqui de se assustar ou causar repulsa ao espectador. Trata-se de um thriller sobrenatural/sci-fi dos bons, daqueles que te fazem ficar o tempo todo se fazendo perguntas só para ficar positivamente irritado porque as respostas nunca vêm.


Recapitulando a 1ª temporada, o policial James (Patrick Brammall) e a Dra. McKellar (Genevieve O’Reilly) vão atender a um chamado em um cemitério de onde 7 pessoas, do mais absoluto nada, acabam de sair de suas covas. Todas parecem saudáveis e uma delas é a insuportável ex-mulher de James, Kate (Emma Booth), morta anos antes vítima de um câncer. A 1ª temporada se desenvolve com o grande mistério do porquê daquilo ter acontecido, além de seguir os dramas pessoais (e muitas vezes irrelevantes) de cada um dos renascidos. Nesse ínterim, um policial de outra cidade sofre um acidente de carro, morre e volta como uma espécie de espírito vingativo com o único propósito de matar todos os que voltaram da morte, criando assim o conflito a ser resolvido,.

A temporada termina, portanto, com quase nenhuma resposta e MUITAS perguntas. Porque diabos eles voltaram? Porque essas pessoas especificamente? Porque os renascidos morrem se cruzarem uma linha imaginária? Quanto tempo tempo esse povo consegue ficar sem tomar banho depois de ter se cavado de dentro de uma sepultura? O que caralhos é aquele apito? O que acontece dentro da Noregard? Qual é exatamente a ligação da empresa com a Dra. McKellar? Porque o tal policial voltou da morte sem mais nem menos e com o propósito de matar aquilo que já estava morto?


A única resposta que recebemos ao final da 1ª temporada – e é exatamente daqui que a 2ª temporada parte – é que a Dra. Mckellar está morta há quatro anos e que foi ela quem provavelmente motivou o evento que levou a ressurreição daquele povo. E é nela, na tentativa de se responder quem ela é, que boa parte desta temporada se concentra.

Em muitos aspectos, Glitch lembra as primeiras temporadas de “Lost“. Cria-se aqui um ambiente de mistério em que algo acontece inexplicavelmente, os personagens têm flashbacks constantes de suas vidas antes de terem morrido, as perguntas se amontoam sem que respostas sejam oferecidas e as pessoas que as podem oferecer fazem aquela cara de bunda que tanto vimos em “Lost” quando dizem coisas como “agora não é a hora para isso”, “você não entenderia”, “eu não saberia explicar em palavras”, e por aí vai. E isso tudo envolto em uma névoa de ciência-paranormalidade-espiritualidade.


Felizmente, esta segunda temporada veio para responder algumas perguntas, ainda que boa parte delas ninguém tivesse muito interessado em saber, como, por exemplo, aquelas referentes aos passados de Charlie (Sean Keenan) e Kirstie (Hannah Monson). É ao focar no desenvolvimento destes personagens secundários em arcos tão menos interessantes que o principal que a série peca, ao meu ver. Mesmo na bem escrita e atuada subtrama de Paddy (Ned Dennehy, soberbo), que serve também como um comentário social bem relevante em um país cuja população nativa foi brutalmente dizimada pelo europeu, fica-se com a impressão de que em nada se contribuiu para a trama principal, quase como se esses arcos coubessem em uma série de antologia sobre o mesmo tema e estivessem fora de lugar aqui.

É quando a série foca na trama principal e, especialmente, no drama que vive o policial James (em atuação muito sólida de Patrick Brammal) com sua ex-esposa-falecida e atual-esposa-que-acaba-de-parir, que ela brilha. Apresentando dois novos personagens nas figuras da Professora Heysen (Pernilla August), chefe da Noregard, e do imponente Phil (Rob Collins, ameaçador), as peças do quebra-cabeça começam a ser montadas, respostas começam a surgir e, ao mesmo tempo, novas e mais complicadas perguntas surgem.


Contando com um elenco muitíssimo bem azeitado e com atuações no tom correto (mesmo que o tom correto seja o dos chatíssimos Kate, Charlie e Kirstie), Glitchentrega uma sólida 2ª temporada que, de várias formas, complementa muito bem a anterior. Ainda que algumas cenas de ação sejam um tanto constrangedoras, o foco desta história está em seu roteiro e em sua capacidade de fazer o espectador ficar se perguntando cada vez mais sobre o que está acontecendo e, nesse quesito, Glitch vai muito bem, o que, espero, vai garantir uma 3ª temporada para ao menos terminar de explicar toda a mitologia estabelecida aqui.

É refrescante que uma série com essa pegada de ficção científica/espiritual venha de um lugar que não o eixo EUA-Inglaterra. Mais do que um bom mote e mistérios bizarros, a série também apresenta diálogos muito bem escritos, abrilhantados pelo verdadeiramente bom trabalho de seu elenco, entretendo e, em certos momentos (um diálogo entre James e Phil em um dos últimos episódios vem a memória), até mesmo fazendo com que questionemos nossas mais recônditas verdades.

fonte : http://diariodaaninhacarvalho.com/o-que-ha-por-tras-da-serie-glitch-da-netflix/

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