Tem um jornalista que me representa (ou representava até o dia de hoje 27 de julho de 2017) É o Evaristo Costa. Lembro me bem, ele era um repórter do Mais você quando o até então apresentador do Jornal Hoje, Carlos Nascimento, sai da emissora. E vai lá o Evaristo assumir a bancada com a Sandra. E anos se passaram, sempre vi no rapaz (que agora lendo observei já ter 40 anos) competência carisma e um modo peculiar e autentico de passar Notícias.
Mas cansa né, tantos anos de bancada, cheio de autenticidade, numa bancada sendo engessado como um bom jornalista deve ser. A vida vai passando e os sonhos de ser autentico, opinativo e desbravar novas possibilidades vão se esgotando atrás da bancada fria de um jornal.
E agora Evaristo? Como vai ser? Claro que como qualquer brasileiro telespectador ficava curioso pra saber qual seria a 'promoção' pro moção. E nada anos e anos e o rapaz severino pra lá e pra cá, não sendo aproveitado de modo satisfatório somente tapando buraco.
A gente se identifica com pessoas meio parecidas com a gente. (digo o Wal que vos escreve) Adulto com cara de menino. Querendo ser sério, mas não sendo levado a sério. 'Desculpe amado leitor mas tenho que aproveitar o ensejo pra desabafar nestas mal traçadas linhas'. E a vida passando, e as oportunidades se extinguindo... No caso do Evaristo penso eu, ele sabe que a maior faceta de seu Eu profissional é o momento atual dele. Ou seja, um meninão que tem carisma e consegue ser descolado e também descrever o que um jornalista se propõe. E por bem saber do seu maior triunfo é que ele decidiu cair fora. Como fez a Ana Paula Padrão, quando saiu das madrugadas frias da Globo, ou até mesmo do Jornalismo Ancora nestes tempos atrás do Jornal da Record. Por mais que queiramos um conforto, necessitamos também um extravaso tão necessário aos mortais, e por que não aos famosos? A fama não torna ninguém suportável a tudo e a todos.
E quietamente Evaristo esperou acabar seu contrato e saiu fora. Um desejo de muitos, que muitas vezes não é possível realizar. (Olha eu adentrando de novo a crônica)
Coragem Evaristo, você me representa.