28.8.16

Orphan Black, Algumas considerações

O início desta série descreve a seguinte cena:
— Uma moça em uma estação de metro, é noite, o clima é bem nostálgico, então a protagonista. — Sara, observa uma mulher, e esta mulher é idêntica a ela. A mulher deixa sua bolsa e os seus sapatos e se atira em frente ao metro.
A moça vai e pega a bolsa e começa a viver a vida da outra que acabara de se matar na frente dela. E mais tarde um amigo desta moça vai e reconhece a moça e enfim. Trocam de identidade.
Mas surgem outras moças, uma alemã, outra dona de casa, e até uma 'serial killer' todas parecidas a nossa protagonista 'Sara'.
Com este enredo, estou na terceira temporada da série que descreve clones fica aqui algumas considerações desta série que esta no Netflix.

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Texto abaixo do blog tv pipoca play

Não, não pretendo falar de Star Wars (por mais que eu seja um grande fã). Orphan Black é o assunto da vez. A intrigante e conturbada vida de Sarah Manning merece um super destaque pela inteligência desta série de ficção científica. 


Para quem nunca viu, Orphan Black conta a história da já citada Sarah, que presencia a morte de Beth Childs, uma policial idêntica a ela. Assim, Sarah assume sua identidade e descobre que ter uma irmã gêmea é só a ponta do iceberg de uma loucura científica que coloca em risco sua vida e de todos que conhece.
Eu já comentei uma ou duas vezes aqui o quanto gosto de séries com reviravoltas. É impressionante quantas podemos ver aqui. Quase nunca há momento de paz para os personagens. Quando finalmente tem, não dá para confiar. Tem sempre alguém tramando algo, querendo estudar as cobaias ou fazer experiências com as nossas queridas clones.
Por falar em Clones, vocês têm alguma predileta? Sarah, Helena, Cosima, Allison, Tony, Rachel... São tantas que chega ser difícil. Mas eu tenho uma super queda pela Cosima. Acho o máximo o estilo, a inteligência, a sagacidade que só ela tem. Me lembra até, de uma certa forma, a Nomi de Sense8. Não sei explicar exatamente o que, mas lembra.





Um ponto muito interessante da série é mostrar o conflito e, muitas vezes, semelhança entre a ciência e o fanatismo religioso. É legal poder ver o contraponto do “avanço” científico e como fanáticos religiosos reagem a isso. Vemos, inclusive, atitudes bem extremas, chegando à mortes, de ambas as partes. No fim, parece que não são tão opostos assim, não é mesmo?



E quando você pensa que já tem clones demais... Projeto Castor. Sim, enquanto a Dyad está a frente do projeto Leda, os militares também realizam experimentos com o projeto Castor, que realiza a clonagem de espécimes masculinos. Se estava difícil acompanhar tanto clone de Sarah, imagina agora que há homens clonados por aí? Aliás, eu confesso que sempre achei que isso fosse acontecer. Mas eu imaginava que Paul seria o clone. Estava enganado.


Mas também há espaço para fofura em Orphan Black. Kira é um show à parte. Que criança linda! Fico encantado com aquela carinha fofa que conquista todos no elenco, clones ou não. Além de tudo, é mega inteligente e já ajudou muitas vezes no desenrolar da história. Acho que, no fundo, é a personagem com quem mais me preocupo. Além dela, outros coadjuvantes roubam a cena muitas vezes, dando um brilho a mais ao show. Felix, Art, Siobhan, Paul, Donnie... todos têm seu charme.
Tatiana Maslany
Olha, preciso dizer. Essa mulher é uma excelente atriz. Olhando para ela, você não dá nada. Inclusive, se você analisar individualmente, dependendo da personagem, ela nem parece lá essas coisas. Mas quando você analisa a série como um todo e repara cada uma das personagens que ela interpreta, você vê uma grande diferença.
Eu adoro atores assim, que sabem ser camaleões e mudar de um personagem para outro. Tatiana é obrigada a fazer isso dentro do mesmo universo em todos os episódios. Todos os clones devem ser interpretados por ela e, na minha opinião, o trabalho é realizado de forma brilhante. Cosima, mais precisamente, acho uma obra de arte. É a mais diferente de todas. Inclusive, lembro da cena em que Tatiana interpretou Sarah se passando por Cosima no Instituto Dyad. Genial!


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