1.10.15

Prisão Capítulo 40


Por Waldryano | Para o blog Waldryano
Capítulo 40
Um tapa

Aquela moça, bem vestida, pele clara na minha frente, alta, aparentava ser bem jovem, estava ali com o meu futuro nas mãos, ela retirou o envelope e olhou-me fixamente fiquei atônito, não sabia o que pensar, minhas pernas estavam fraquejando estava emocionado, dois dias nesta prisão para mim foram dias intermináveis, e ela a me olhar e não fala logo...
Ela me olhava com um ar de inspeção, inspecionava meus atos, meu modo de agir, ela dês do momento que eu vi ficava a me observar, e agora ela estava com o envelope que diria o meu futuro.
-Então Senhor Robson, disse ela com uma voz bem autoritária.
-Fale logo, disse a Nelma, o que for será da vontade de Deus, e assim pensei e acalmei-me, sim o que for será da vontade de Deus.
-Então Senhor Robson, voltou a falar ela arrumando novamente aquele óculos.
-Fale querida, disse o meu pai que estava ofegante...
-Você está.
-Está?
-LIVRE.
-Livre, olhei para o céu azul, e minha visão começou a embaçar, veio à água, mas já era tarde, já cairá meu pai apoiou-me e disse:
-Coitado do meu filho, certamente não esta se alimentando direito nesta prisão olhando para o policial que trouxera o copo de água.
-O rapaz, esta se alimentado sim amigo, é emoção isso aí, sorte dele que teve uma boa advogada assistindo ele, senão ia ficar alguns meses quem sabe anos aqui até ser julgado pelo crime que cometeu. Meu pai neste instante ficou cabisbaixo pude observar bem, já estava voltando desta vertigem passageira.
-E pra demonstrar que nós cuidamos bem dos nossos presos, pode deixar que eu arrumo as coisas dele.
-Fui eu o pai a Nelma e a Lara numa sala de espera, A Lara super prestativa ia de um lado para o outro, conversava com os policiais, e já ia facilitando nossa saída.
Ela veio e disse:
- Ok, Robson agora você poderá responder esse inquérito em liberdade, vamos elaborar a sua defesa, agradeça ao seu pai que pagou a fiança de mil reais estipulada pelo juiz.
-Vamos e já vou logo te avisando, que ao sairmos tem a imprensa, parece que o jornal da cidade e uma radio local estão esperando querendo ouvir você e te entrevistar, fique calado não diga nada eles tem o mal habito de sensacionalizar tudo! E isto pode implicar na sua defesa.
Entendi bem o que ela estava falando.
O repórter veio com uma pergunta que fiquei sem chão.
-Estamos aqui com o Robson, o rapaz que de modo frio, atirou no seu melhor amigo de modo vil e traiçoeiro.
-Olhei para ele assustado, pois nem conseguia imaginar a cena de atirar numa pessoa, e ele já acusara de modo cruel.
-Ouvintes vocês não podem ver mas eu posso e falarei para vocês, esse perigoso meliante tem um rosto ameaçador.
-Meu cliente, não quer se pronunciar....
E o repórter completou. E uma bela advogada.
E o repórter do jornal veio querendo uma entrevista. Do mesmo modo a Lara me resgatou da situação constrangedora, ela tinha me dado uma blusa com capuz que evitou meu rosto estampado na primeira página. E o fotógrafo gritava uma foto Robson, a Nelma e o pai saíram pelo fundo entrei no carro da policia, e eles me levaram para a casa.
Chegando lá, só disse essa palavra.
-Quero ver minha mãe.
-Meu pai disse assim:
-Não sei se é uma boa ideia Robson descanse, ela esta no hospital, a Nelma que estava junto falava. Ouça seu pai Robson.
-Não pai, quero ver minha mãe, estou com remorso deste desgosto que dei a ela.
E veio a Nelma e disse:
-Seja como seu pai quiser:
Meu pai parou pensou um pouco e disse:
-Tudo bem, mas veja lá filho, viu como está a imprensa querendo fazer matéria com você, cuidado filho.
-Saímos e logo estava na frente do hospital. A Lara foi descansar com a Nelma na sua casa, estava eu e meu pai.
-Como ela esta? Perguntei preocupado ao meu pai.
-Ela teve um principio de AVC, não fale de prisão nada do tipo, seja amoroso, e rápido, pois ela precisa de descanso para se recuperar.
Estávamos andando no corredor de repente vi um casal vindo em minha direção e ao do pai. Olhei aquela mulher com a impressão de tê-la já visto.
Ela olhava com um olhar de fúria e tristeza para mim, e veio e me deu um tapa no meu rosto.
-Um tapa.
Não consegui me esquivar, levei aquele tapa assustado com a reação daquela mulher.
-Seu monstro, por causa de você meu filho esta na cama deste hospital desacordado, sem esperanças de se levantar em coma.
-Devolva meu filho, gritava ela em prantos...
-Devolva meu filho!
Fiquei sem Chão na minha frente a Mãe do Zecão meu pai me protegendo, o pai do Zecão segurando aquela mulher descontrolada, e vários enfermeiros vindo ao nosso encontro e vieram e levaram a mulher.
-Calma falava um enfermeiro, aqui é um hospital.
-Meu pai dizia: -Desculpa, desculpa, e eu limpava meu rosto vermelho, e sem saber o que pensar.
-Confesso que fiquei com dó daquela mulher, a dor do tapa na minha cara não se comparava com a situação que aquela mulher passara.
Veio um doutor nos levou a uma sala e conversou.
-Você é o Robson, o moço do jornal. E mostrava o jornal que estampava meu rosto, com uma foto com o Zecão, nem tinha tirado a foto com o Zecão, fizeram uma montagem com a seguinte manchete.
-Robson, atira no seu melhor amigo na noite de sábado.
Pois é moço você esta famoso, e para evitar esse tipo de constrangimento,você esta proibido de passar pelo bloco C.E se quiser visitar sua mãe que esta no bloco D. Avise na portaria para ser guiado até o quarto da sua mãe.
Fiquei me sentindo um monstro, como ela disse. Estava livre, agora poderia ir para onde quisesse, mas sentia na pele a marca que aquela prisão já fizera comigo.
Vamos visitar sua mãe rapidamente, pois ela acabou de tomar uma medicação forte e ficará em repouso.
Chegamos ao quarto da minha mãe.
-Ela levantou tentando sentar na cama, e meu pai apoiou ela, o médico disse baixo para mim.
Seja rápido, pois o medicamento esta começando surtir efeito.
E ainda passava a mão no meu rosto que estava vermelho. Minha mãe disse.
-Robson é você?
-Sim mãe, sou eu.Não aguentei era emoção demais pra mim olhar minha mãe naquela cama de hospital, chorei, chorei forte como nunca havia chorado na minha vida, todas as emoções afloraram em mim.
-Sim mãe sou eu seu querido filho.
-Robson, tive um pesadelo, vi a policia te prender na frente da igre...
E o remédio surtia efeito.
Peguei bem forte nas mãos da minha mãe e disse.
-Descanse mãe, estou livre, estou contigo e te amo.
Meu pai puxou-me e disse, com um ar de retirar me daquela situação.
-Vamos tomar um café e comer algum salgado, um assado delicioso que tem numa lanchonete na esquina do hospital. A Madalena precisa descansar, já viu ela filho, agora vamos.
O médico ficou observando ela, e a minha mãe apagará naquela cama de hospital em meio a soro. Fomos acompanhados por um enfermeiro.
Saímos eu e o pai.
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