1.10.15

Prisão Capítulo 35


Por Waldryano | Para o blog Waldryano
Capítulo 35
Nova vida

Estava com meu pai dentro do carro, viajando ele feliz da vida pois conseguiu concretizar o assalto, e com uma raiva pois na hora eu amarelei e ele teve que fazer o plano B como ele dizia.
-Sabe Nilmar, já estava tudo certo que seria você e o seu amigo Robson que iriam me ajudar a assaltar aquele caixa eletrônico, mas estou em volto de covardes não é?
Meu pai assaltara o Banco do centro da cidade,com mais dois comparsas e isto que deixou ele bastante nervoso pois teve que dividir o valor do crime. Mas muitas coisas me ocorreu fora isto, depois que o meu amigo foi preso, recebi uma ligação, era um advogado, que me informou que eu estava num testamento de uma tia que acabara de morrer, e para isto que estava viajando e meu pai veio junto.
-Agora com essa merreca que deve ter herdado eu vou poder sumir no mundo, nunca mais olhar para você seu covarde! Falava meu pai, estava meio bêbado. Eu sabia que estava levando ele para essa cidade e que com certeza seria a ultima vez que eu veria ele.
-Pai, agora você tem dinheiro, você pode sim sumir no mundo. Tomei coragem e disse assim a ele.
 –Mas eu não quero viver essa vida.
-E eu não sei? Eu dês do inicio já observei que você e seu amiguinho eram uns frangotes, e não podia contar com vocês, ainda Bem que eu tinha meu plano B.
-Aquele Robson, um frangote igual ao pai dele...
Dirigia o carro que eu aluguei em uma locadora de carro. Dizia o meu pai que era a melhor maneira de fugir. Estava nervoso e aflito sabia que meu pai estava com uma quantia considerável de dinheiro no porta malas e se a policia nos parasse seria bem difícil se explicar, e meu pai no meu lado me chamando de covarde.
De repente vejo a policia fazendo blitz na frente e me gelo todo, não sei explicar mas parecia que iria morrer naquele momento, meu pai falou baixinho pra mim.
-Não olhe, e não demonstre nervosismo, meu pai dava risada, parecia estar acima daquilo. E o policial fez sinal para eu continuar. Meu pai deu um gritinho de alegria. Eu me senti aliviado, e infelizmente pensei. Chegando lá vou ter que viver sozinho, assim realmente não dá mais!
Pensando deste modo fiquei curioso, queria saber o que o pai do Robson fez ao meu pai que o fizera ele dizer em outro momento que acabou com a vida dele.
-É pai, se livrou da policia, que sorte a sua né!
-É filho o mundo é dos espertos, e deu uma gargalhada de alivio.
-Aproveitando que o caminho é longo, conte o que o pai do Robson te fez que fez você ficar com tanto ódio dele, e fazer toda aquele plano para  colocar meu amigo naquela roubada?
E ele contou toda a história. Confesso que não sabia o que pensar, não sabia se concordava com ele ou se o odiava mais e mais, só sei que eu me senti usado, fui uma vitima do meu próprio pai. Já estava chegando na cidade já havia reservado um hotel e meu pai disse pra mim que iria abrir uma conta para mim e colocar 2 mil reais nela. Foi o que fez, e eu fui ao encontro do tal advogado.
Meu pai? Sumiu, deu graças de ter ocorrido aquilo comigo.
-E Eu?Não parava em pensar no meu amigo Robson, fui um monstro com ele. E era eu para estar preso naquela prisão.
De herança recebi uma casa, e mais duas casas de aluguel.
Agora estava só meu pai sumira do mapa e eu não ouvira mais falar nele. Estava morando na capital e todas as tardes ia num café tomar um café preto, neste café tinha um retrato de um jovem que parecia muito com o Robson, via e lembrara sempre do meu amigo.
#Antes que alguém comente, Como assim? digo Calma, abraços do Wal
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