1.10.15

Prisão Capítulo 22



Por Waldryano | Para o blog Waldryano

Capítulo 22
Companheirismo


Agora estou em casa, vou tomar um banho e começar a organizar a janta que farei para o Robson, sim ele hoje virá aqui em casa pedir minha mão para namorar!
Que felicidade, sabe eu amo ele, e ele me ama, e tudo será perfeito.
Farei uma bela macarronada, com tomates frescos, e com almôndegas, ao sugo.
Antes devo relembrar a conversa que tivemos embaixo daquele pé de manga...
O Robson estava aflito, e me chamou para conversar...
A principio pensei, que era por conta do ocorrido com sua mãe, que quase foi atropelada, por um corcel desgovernado.
Mas não era...
E agora sei que devo ser companheira dele.
-Sabe, eu confio nele, sinto que conheço ele há tanto tempo, parece, que sempre o conheci. Entende?
E todas as palavras que ele ia me dizendo, eu olhava para os olhos bem dentro dos olhos dele e sim, existia e verdade.
O que ele me contou?
Ele disse que depois de me encontrar ontem ele saiu com o seu amigo Nilmar, sabe, eu nunca gostei muito nos modos daquele garoto.
E ele me disse que o menino o levou a um descampado e mostrou-lhe uma arma.
E o pior o meu Robson atirou.
Ele me disse que não queria ser covarde, ou passar essa imagem de covarde.
E eu disse a ele:
-Como assim, Robson? É uma tremenda bobagem, fazer algo errado, só pra agradar, amigos, aliás eu disse que esse tipo de amizade, não edifica ninguém.
Quando disse isso, ele pediu pra deitar no meu colo.
-Que fofo....
E eu? Claro que deixei, e os seus olhos lacrimejavam, e eu ali, com meu Robson, precisando de um colinho, e eu podendo proporcionar isso a ele...
Eu passei a mão nos seus cabelos, e ele olhava para mim e chorou...
Eu pensei?
Como assim não é tão grave, isto!
Ele disse me assim:
-Sabe Nelma. Eu te amo, senti isso forte dentro de mim, no nosso encontro lá na escola dominical, suas mãos são necessitadas das minhas, seu corpo se entrelaça ao meu...
E ele dizia essas palavras, e eu suava frio, escutando, tinha pequenos choques, nunca aconteceu isso comigo, estava super nervosa com aquelas palavras,
E acabei por dizer essas palavras a ele:
-Eu também te amo, sempre gostei de você Robson, mas você nunca olhou para mim né?
E ele me disse:
- Desculpa, eu era um bobo, mas saibas que não quero que quem eu ama sofra.
E eu senti que algo a mais existia nessa declaração.
-Robson se vamos namorar, você tem que confiar em mim, e contar me suas coisas certas suas coisas erradas, suas alegrias e tristezas.
Neste momento ele levantou.
Vi que era algo sério:
-Fale me o que você fez sábado a noite, fora esse tiro?
E ele me disse:
-Eu não fiz, sabe quando eu estava na sua casa ontem?
-Sim, você foi emprestar o telefone para ligar no seu celular.
-Então naquele momento, o Nilmar atirou no Zecão, e estava com o meu carro.
Eu fiquei gelada, e vi as tias de longe olhando para nós, elas olhavam sem entender estavam um pouco constrangidas, e pensavam que estávamos brigando...
-E você sabe disso por que não vai à policia e conte pois tem uma família aflita, no hospital, pense na mãe e no pai do Zecão...
-Então Nelma, eu quero ser sincero contigo, quero que você seja minha companheira, estou com essa 'confusão' na minha vida. Eu tenho que te contar, pois quero que entenda, porque do meu nervosismo, das minhas atitudes, eu a amo, e sei que não é uma boa situação para começar um namoro, mas também sei que preciso de estar junto a ti.
Neste momento, ele me abraçou, e eu o abracei também.
Confesso que era uma situação complicada, mas logo disse isso a ele.
-Então, sei que não é fácil, mas eu vou contigo na policia, digo que você estava comigo.
-Nelma, o pai do Nilmar, me ameaçou, e disse que se eu contar alguma coisa, fará eu pagar as consequências, ameaçou minha mãe e ameaçou você!
Na hora que ele me disse isso entendi tudo, o suposto atropelamento da mãe do Robson.
Eu disse assim a ele:
-Então haja naturalmente, vá ao culto hoje, e não conte mesmo, vamos pensar o que fazer, e obrigado por confiar em mim, vamos sair desta juntos Robson!
Ele pegou a minha mão, e me deu um beijo quase na boca, e disse assim:
-Obrigado por ser companheira, eu necessitava te contar isto, e preciso de ajuda para saber o que fazer.
-Sim, vamos pensar mesmo, sei que aquele pai do Nilmar não é flor que se cheira.
-A única, culpa que você tem Robson é ter atirado neste descampado, não é? Uma coisa bobinha, te colocou numa Roubada.
-E não foi só isso Nelma, o Nilmar e o pai dele, disseram que se a policia descobrisse que eu assumisse esse crime de atirar no Zecão.
Olhei para o fundo dos olhos dele.
-Bom, a policia não sabe quem atirou, não foi você, hoje vamos na igreja, e a noite você vai lá em casa, apresentar-se para o meu pai, depois pensamos junto o que fazer.
Terminando de falar isso chegou os pais do Robson, e todos foram até eles, eu e o Robson também, passado um tempo, a tia dele me trouxe aqui. Agora estou me preparando para ir ao culto.
-E com que vestido eu vou?
-Sim com esse azul quero estar linda, pois depois do culto, estarei com o Robson ele me pedirá em namoro!

# Olá amados leitores do Wal, como estão? Muitas pessoas estão encontrando esse romance [tenho que colocar esse iconezinho] \o/ e muitos estão conhecendo a história do Robson e se apaixonando, e compartilhar? Que alegria quando vejo! Comentário então nem se fala, pena que esta acabando, e desculpa o Wal pois esse capítulo ficou enorme!!!! Mas cada virgula foram necessários, espero v6 viu nos últimos capítulos, e click no Google+ pra eu saber o quem passou por aqui, e se desejar comentar, ficarei felizão da vida Abraços, até os próximos capítulos....

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