7.3.23

Sofia a estranha

 No ano de 2060 e a sociedade havia mudado muito desde os dias de hoje. As crianças especiais, com habilidades únicas e incomuns, eram agora vistas como uma ameaça para a estabilidade e segurança da sociedade. Assim, elas eram contidas e admoestadas desde muito jovens.

Neste mundo, a mente das crianças era monitorada desde o nascimento, com exames frequentes para detectar qualquer sinal de habilidade incomum. Se uma criança fosse identificada com uma habilidade especial, era imediatamente removida da sua família e levada para um centro de treinamento governamental. Esses centros eram altamente restritos e seguros, sem qualquer contato com o mundo exterior.

Uma dessas crianças especiais era Sofia. Ela tinha a habilidade de telecinesia, podendo mover objetos com sua mente. No centro de treinamento, ela foi submetida a um intenso treinamento para aprender a controlar sua habilidade. Os treinadores eram rigorosos e frequentemente a admoestavam por qualquer erro.

Sofia se sentia sozinha e isolada no centro de treinamento. Ela não podia ver sua família e amigos, nem mesmo se comunicar com eles. Sua única forma de contato com o mundo exterior era através de uma tela, monitorada pelos supervisores.

As crianças especiais eram vistas como uma ameaça, e Sofia sentia isso em cada momento. Ela não podia usar sua habilidade livremente, pois isso poderia chamar a atenção dos supervisores. Ela se sentia aprisionada em sua própria mente.

Um dia, durante o treinamento, Sofia perdeu o controle de sua habilidade e acidentalmente moveu um objeto grande demais. Os supervisores a admoestaram e puniram, e ela se sentiu ainda mais isolada e reprimida.

Sofia sabia que algo precisava mudar. Ela começou a conversar com outras crianças especiais no centro de treinamento, e descobriu que elas também se sentiam da mesma forma. Juntos, eles começaram a planejar uma fuga.

Com a ajuda de sua habilidade, Sofia e as outras crianças especiais conseguiram escapar do centro de treinamento. Eles sabiam estarem fugindo para um mundo hostil, mas também sabiam que não poderiam continuar a ser contidos e admoestados. Eles queriam viver suas vidas com liberdade e sem medo.

Sofia e as outras crianças especiais se aventuraram no mundo, lutando contra a discriminação e a opressão que haviam sido impostas a eles. Eles aprenderam a controlar suas habilidades e usá-las para o bem da humanidade. Com o tempo, a sociedade começou a reconhecer suas habilidades como algo valioso e útil, e as crianças especiais puderam viver sem mais serem contidas e admoestadas.



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