26.8.19

E se

E se algum ente querido tivesse morrido?


E se um tapa na cara fosse o fim de um romance?


E se o meu cachorrinho tivesse fugido?


E se um animalzinho se sucumbisse em meio a queimada da floresta amazônica?


E se o melhor poema do poeta, aquele escrito a pena e papel, voasse da janela e caísse na poça d'água e um cavalo desavisado pisasse na obra de arte?



E se o pássaro caísse no seu primeiro voo e nunca quisesse voar?


E se a formiga esquecesse do inverno?


E se O padre e o Pastor

Não admoestassem do inferno?


E se o sentimento de culpa 

Não tomasse conta
O amor o tempo e a morte
Estes são os “e se”
Que me motivaram a escrever hoje.

Waldryano

Viagem no Tempo: A Mãe de Hitler – Parte II

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