19.3.20

Corona vírus e a sua evolução na história


Os coronavírus são um grupo de vírus de genoma de RNA simples de sentido positivo (serve diretamente para a síntese proteica), conhecidos desde meados dos anos 1960. Pertencem à subfamília taxonómica Orthocoronavirinae da família Coronaviridae, da ordem Nidovirales.

A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida. Eles são uma causa comum de infecções respiratórias brandas a moderadas de curta duração. Entre os coronavírus encontra-se também o vírus causador da forma de pneumonia atípica grave conhecida por SARS
Nome da cepaDescobertaOrigem evolutiva
HCoV-229E1960O coronavírus humano 229E divergiu do coronavírus da alpaca antes de 1960
SARS-CoV2002O coronavírus humano SARS divergiu do coronavírus de morcego em 1986[
HCoV-OC432004O coronavírus humano OC43 divergiu do coronavírus bovino em 1890
HCoV-NL632004[O coronavírus humano NL63 divergiu do coronavírus de morcego 822 anos atrás[
HCoV-HKU12005[O coronavírus humano HKU1 divergiu do coronavírus de morcego
MERS-CoV2012O coronavírus humano MERS divergiu do coronavírus de morcego antes dos anos 90 e transmitido aos humanos pelos camelos
SARS-CoV-220191 - Um estudo genético inicial sugeriu que o SARS-CoV-2 tenha divergido do coronavírus de cobras. Porém, cientistas questionaram a possível origem.
2 - Estudos posteriores sugeriram que o vírus tenha divergido da versão que parasita morcegos e transmitido aos humanos por um animal ainda desconhecido.
3 - Estudos recentes indicam que o vírus tenha divergido da versão que parasita pangolins, pois possui material genético 99% igual ao do vírus encontrado neste animal.

Sinais e sintomas

O período de incubação é de 2 a 14 dias. Os sintomas mais comuns entre esse grupo hospitalizado pelo coronavírus foram febre, tosse e falta de ar. Dores musculares e de cabeça, bem como confusão mental, irritação na garganta e desconforto no peito também foram observados. Além disso, participantes do estudo apresentaram uma pneumonia que afetou os dois pulmões.

Transmissão

A transmissão do vírus pode se dar:
  • Por meio de tosse ou espirro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido então de contato com a boca, nariz ou olhos.
Entre os grupos de risco estão qualquer pessoa que cuidou do paciente, incluindo profissionais de saúde ou familiares, que tenha tido contato físico com o paciente ou que tenha permanecido no mesmo local que o paciente doente.
A transmissão do SARS-CoV aconteceu de camelos e dromedários para o ser humano.
Em 2020, análises indicaram que o 2019-nCoV pode ter passado de um animal para o ser humano.

Epidemiologia

Pandemia de 2020 na China



Em meados de janeiro a imprensa começou a reportar casos sobre um "misterioso vírus que causava problemas respiratórios", tendo este vírus depois sido classificado como um coronavírus e chamado numa primeira fase de 2019-nCoV. Inicialmente, 800 pessoas foram infectadas e houve 259 mortes na China, mas houve casos também no Japão, Tailândia, Coreia do Sul, França e Estados Unidos, todos associados a pessoas que haviam viajado para a China recentemente. Em 20 de janeiro a OMS estimava que o número de casos poderia estar próximo de dois mil.
A 11 de março de 2020, o surto foi declarado uma epidemia, sendo que o numero de casos confirmados a nível mundial atingiu mais de 121 000, sendo em 120 diferentes territórios, dos quais mais de 80 000 na China. O número de mortes ascende a 4 300, havendo mais de 1 200 mortes fora da China.

Surto de 2015 na Coreia do Sul

Um surto de MERS foi associado a um viajante que havia retornado do Oriente Médio. Quase 200 pessoas foram infectadas e houve 36 mortes.

Surto de 2012 no Oriente Médio

Em 2012 foi isolado outro novo coronavírus, distinto do SARS-CoV. Esse novo coronavírus, desconhecido até então, foi inicialmente identificado na Arábia Saudita e, posteriormente, em outros países do Oriente Médio, na Europa e na África. Todos os casos identificados fora da Península Arábica tinham histórico de viagem ou contato recente com viajantes procedentes de países do Oriente Médio – Arábia Saudita, Catar, Emirados Árabes e Jordânia. Pela localização dos casos, a doença passou a ser designada como síndrome respiratória do Oriente Médio, cuja sigla é MERS, do inglês “Middle East Respiratory Syndrome”. O novo vírus foi nomeado coronavírus associado à MERS (MERS-CoV).

Surto de 2002 na China

Os primeiros casos da síndrome respiratória aguda grave (SARS - Severe Acute Respiratory Syndrome), causada pelo SARS-CoV, aconteceram na China em 2002, tendo o vírus se espalhado rapidamente para mais de doze (12) países na América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia. Entre 2002 e 2003, mais de oito mil (8.000) pessoas foram infectadas e cerca de oitocentas (800) morreram, no que foi chamado uma "epidemia global". (SARS-CoV)

No Brasil até a data da postagem 19 de Abril de 2020 

Secretarias estaduais de saúde contabilizam 540 infectados em 20 estados e no DF. Último balanço oficial do Ministério da Saúde aponta 428. Já são sete mortos no Brasil, cinco em SP e dois no RJ.


Contaminação:

Sabe-se que muitos casos são assintomáticos, ou seja, quem contrai o vírus pode não ter os sintomas. Por essa razão o isolamento é o melhor meio de conter a propagação do vírus.
Evitar agromeração de pessoas.
E higienização pessoal para evitar o contágio.
Por ser um vírus de auto contágio, várias medidas estão sendo tomadas para evitar a propagação.



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