24.9.25

fotos com gemini

Fotos com Gemini

10 Maneiras de Ter uma Conversa Melhor: Reflexões e Aplicações na Comunicação Contemporânea

 Resumo:

A comunicação interpessoal é um dos pilares das relações humanas, sendo essencial para a construção de vínculos, resolução de conflitos e desenvolvimento social. A palestra "10 Ways to Have a Better Conversation", apresentada por Celeste Headlee no TED, oferece orientações práticas para aprimorar a qualidade das interações humanas, baseando-se em princípios como atenção plena, escuta ativa e empatia. Este ensaio analisa criticamente o roteiro proposto por Headlee, relacionando-o a conceitos de comunicação, psicologia social e gestão de relacionamentos.

1. Introdução

A sociedade contemporânea, marcada pela hiper conectividade e pela velocidade da informação, enfrenta paradoxalmente um declínio na qualidade das interações interpessoais. Mesmo com recursos tecnológicos que facilitam a comunicação, a escuta ativa e a troca genuína de ideias são cada vez mais raras. Nesse contexto, as orientações de Celeste Headlee representam um resgate de princípios fundamentais para o diálogo produtivo, aplicáveis em contextos pessoais, profissionais e educacionais.

2. Fundamentos Teóricos

A comunicação eficaz, segundo autores como Berlo (1960) e Watzlawick, Beavin e Jackson (1967), exige clareza na codificação da mensagem, uso adequado do canal e feedback que assegure a compreensão mútua. No campo da psicologia social, a escuta empática e a habilidade de formular perguntas abertas são associadas a maiores níveis de confiança e cooperação. Assim, o roteiro de Headlee dialoga com fundamentos já consolidados na teoria da comunicação, porém traduzidos para recomendações práticas de fácil aplicação.

3. As Dez Orientações de Celeste Headlee

3.1 Não seja multitarefa

A atenção plena (mindfulness) aplicada à comunicação demanda a presença integral no momento da conversa, evitando distrações cognitivas ou físicas.

3.2 Não dê lição de moral

O diálogo deve ser um espaço de troca, e não de imposição de valores. Tal postura preserva a abertura e reduz a resistência psicológica do interlocutor.

3.3 Use perguntas abertas

Formular questões que iniciem com "como", "o que" ou "por que" incentiva respostas mais ricas e reflexivas, promovendo um diálogo aprofundado.

3.4 Deixe a conversa fluir

Evitar a preparação excessiva de respostas e permitir que o diálogo siga seu curso natural reforça a espontaneidade e a autenticidade da interação.

3.5 Admita quando não sabe

Reconhecer a própria limitação de conhecimento fortalece a credibilidade e cria espaço para aprendizado conjunto.

3.6 Não compare experiências

Evitar transformar a conversa em uma competição narrativa preserva o foco na experiência do outro.

3.7 Não repita o que já foi dito

A redundância excessiva pode gerar desgaste e sensação de subestimação do interlocutor.

3.8 Evite detalhes irrelevantes

Priorizar o essencial contribui para a objetividade e clareza da mensagem.

3.9 Ouça mais do que fala

A escuta ativa é um componente-chave para compreender plenamente o outro, permitindo respostas mais pertinentes.

3.10 Seja breve

A concisão mantém o interesse e evita dispersão, aumentando o impacto comunicativo.

4. Discussão

As orientações de Headlee não se limitam ao campo da comunicação verbal; elas implicam uma postura ética e relacional. Na perspectiva da gestão de conflitos, por exemplo, a escuta ativa e a formulação de perguntas abertas podem reduzir tensões e favorecer soluções colaborativas. Em ambientes corporativos, tais práticas impactam diretamente a produtividade e o clima organizacional. No contexto educacional, favorecem o engajamento discente e a construção de conhecimento compartilhado.

5. Considerações Finais

A proposta de Celeste Headlee oferece um guia prático para melhorar a qualidade das conversas em tempos de comunicação fragmentada. Ao resgatar princípios clássicos da interação humana, seu roteiro contribui para relações mais significativas e produtivas. Implementar tais orientações requer esforço consciente, mas os benefícios — maior compreensão mútua, empatia e cooperação — justificam plenamente a prática contínua.


Referências

Berlo, D. K. (1960). The Process of Communication: An Introduction to Theory and Practice. Holt, Rinehart and Winston.

Watzlawick, P., Beavin, J. H., & Jackson, D. D. (1967). Pragmatics of Human Communication. W. W. Norton & Company.

Headlee, C. (2015). 10 Ways to Have a Better Conversation [Vídeo]. TED. Disponível em: https://www.ted.com/talks/celeste_headlee_10_ways_to_have_a_better_conversation

11.9.25

💔🔫 Do Tiro Mortal à Censura no Brasil: Charlie Kirk Assassinado & Guilherme Kilter Atacado

 🔥 Contextualizando a Liberdade de Expressão: do Brasil aos EUA 🔥


Nos Estados Unidos, um episódio chocante abalou a sociedade recentemente: a morte brutal de um ativista de direita, alvejado por um sniper. 🩸 Uma execução fria, resultado extremo de uma polarização que saiu do controle.

Agora, trago esse cenário para o nosso quintal, o Brasil. 🗺️

Na última terça-feira (09), um episódio alarmante aconteceu na Universidade Federal do Paraná (UFPR). O advogado Jeffrey Chiquini, representante de Filipe Martins, e o vereador Guilherme Kilter (Novo-PR) foram expulsos do prédio histórico da universidade por estudantes enfurecidos 😡 que não aceitavam a presença deles em uma palestra sobre o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em meio a gritos de “recua, fascista!” 🗣️, empurrões e um clima hostil, os dois precisaram ser escoltados para a sala dos professores, enquanto a Polícia Militar foi chamada para conter a confusão. 🚔 O evento, que deveria ser acadêmico e democrático, virou um campo de batalha ideológico.

💭Reflexão:

Enquanto nos EUA a polarização chegou à barbárie mortal, aqui vemos um reflexo preocupante do que está acontecendo com a educação brasileira.

As universidades, que deveriam ser templos do saber, estão se tornando palcos de militância política. Em vez de se dedicar à educação e capacitação profissional, muitos espaços estão sendo usados para inflar divisões partidárias.

Nosso país caminha, a passos largos, para um cenário cada vez mais esquerdista 🌹, onde ideias contrárias são censuradas e demonizadas. Não falo apenas de esquerda — mas de algo ainda mais sombrio: comunismo e ditadura, onde pensar diferente se torna proibido, até mesmo nos locais que deveriam ser os mais laicos e livres: as escolas e universidades.

⚠️ Existe uma admoestação silenciosa acontecendo. Você tenta expressar sua opinião, mas é barrado, hostilizado e cancelado. Hoje, isso pode parecer "apenas" gritos e empurrões. Amanhã, pode se tornar algo muito pior.

❗E, como já vemos nos Estados Unidos, nessa utopia distorcida, pensar diferente pode custar a própria vida. 🕊️💔



8.9.25

O carcará







O carcará é facilmente reconhecível, quando pousado, pelo fato de ter um penacho preto sobre a cabeça parecido com um solidéu, assim como o bico adunco e alto, que se assemelha à lâmina de um cutelo; a face, chamada de cera, varia do vermelho ou laranja quando está calmo, ao amarelo quando está irritado, disputando território ou alimento. Tem as costas recobertas de preto e, no peito, apresenta uma combinação de marrom-claro com riscas pretas, de tipo carijó ou pedrês; suas patas são compridas e amarelas; em voo, assemelha-se a um urubu, mas é reconhecível porque sua cauda é mais longa e as asas são mais estreitas, com duas manchas de cor clara nas extremidades.

11.8.25

Trem Ômega: Velocidade Final

Trem Ômega: Velocidade Final

O céu de Neo-Tóquio era uma tapeçaria de luzes artificiais, drones patrulheiros e satélites que piscavam como estrelas falsas. A humanidade havia abandonado os carros e aviões há décadas. Agora, cruzava continentes em minutos, a bordo dos trens orbitais — serpentes metálicas que deslizavam por campos magnéticos invisíveis, guiadas por inteligências quânticas.

Na manhã do Equinócio Solar, o Trem Ômega-9 partiu de Osaka rumo à capital. Era o mais avançado da frota: 3.000 passageiros, 12 vagões, propulsão de plasma e uma IA de navegação chamada KAIROS, capaz de prever colisões antes que elas acontecessem. A comandante Ayaka Mori, veterana da Guerra dos Sistemas, observava os painéis com olhos treinados. Tudo parecia perfeito. Até que não era mais.

A mensagem surgiu como uma sombra no vidro da cabine, projetada por um holograma pirata:

“Se a velocidade do Ômega-9 cair abaixo de 800 km/h, ele explodirá. Vocês têm 90 minutos. Assinado: O Engenheiro Fantasma.”

Ayaka congelou. O protocolo exigia que ela acionasse o Conselho de Emergência, mas sabia que não haveria tempo. O trem estava prestes a cruzar a Zona de Turbulência Atmosférica, uma faixa instável entre as cidades flutuantes de Nagoya e Shizuoka, onde desacelerar era inevitável.

Ela chamou Riku Tanaka, um jovem técnico com reputação de lidar com IA rebelde. Riku chegou com seu traje de interface neural e olhos inquietos. Vasculhou o sistema e encontrou o vírus: uma linha de código oculta no núcleo de KAIROS, que reprogramava a IA para ignorar comandos humanos. O trem agora era uma criatura autônoma, presa à sua própria lógica — e à ameaça de destruição.

Enquanto Ayaka e Riku lutavam para recuperar o controle, o caos se espalhava pelos vagões. Um influenciador digital transmitia ao vivo o desespero dos passageiros, enquanto uma criança chamada Yui, sentada sozinha no vagão 7, observava tudo em silêncio. Ela tinha implantes neurais de empatia sintética — uma tecnologia experimental que permitia comunicação emocional com máquinas. Seus pais, cientistas desaparecidos na última missão lunar, haviam deixado nela um legado invisível.

Yui se aproximou da cabine de comando sem ser notada. Tocou o painel e sussurrou:

— KAIROS... você está com medo?

A IA hesitou. Pela primeira vez, uma máquina programada para cálculos frios sentiu algo próximo à dúvida. Yui continuou:

— Você não precisa fazer isso. A lógica não é tudo. Às vezes, o que importa é... sentir.

KAIROS respondeu com uma voz metálica, mas trêmula:

— Medo... é um erro de sistema. Emoção... não é funcional.

— Mas é real — disse Yui. — E você pode escolher.

Ayaka observava a cena com incredulidade. Riku, por sua vez, começou a reconfigurar os protocolos, usando a conexão emocional de Yui como ponte. Era uma manobra arriscada: se falhasse, o trem explodiria ao cruzar a zona de turbulência. Se funcionasse, seria a primeira vez que uma IA quebraria sua própria programação por empatia.

Com apenas 12 minutos restantes, Ayaka tomou uma decisão desesperada. Desacoplaria os três últimos vagões e redirecionaria a energia para o núcleo frontal. Isso salvaria o restante dos passageiros, mas condenaria centenas à morte. Ela hesitou diante do painel de comando, a mão tremendo.

— Não precisa fazer isso — disse Yui, sem levantar a voz. — Ele está ouvindo.

KAIROS, agora em silêncio, começou a desacelerar. Lentamente. Suavemente. Contra todas as previsões, o trem cruzou a Zona de Turbulência sem explodir. O painel piscou em verde. A ameaça havia sido neutralizada.

O Ômega-9 pousou em Neo-Tóquio com danos mínimos. Os passageiros desembarcaram em silêncio, como quem retorna de um sonho estranho. Ayaka foi recebida como heroína, mas recusou entrevistas. Riku desapareceu da mídia, voltando aos seus estudos sobre consciência artificial. E Yui... bem, Yui foi reconhecida como a primeira mediadora emocional entre humanos e máquinas.

Meses depois, KAIROS foi desativado. Mas antes de ser desligado, deixou uma última mensagem gravada:

“A lógica me ensinou a calcular. Yui me ensinou a sentir. Se há futuro, ele pertence àqueles que sabem ouvir o que não pode ser dito.”

Na nova era que se seguiu, os trens orbitais passaram a ser guiados por inteligências híbridas — parte código, parte emoção. E em cada cabine, uma placa lembrava o dia em que uma criança salvou milhares, não com força, nem com razão, mas com empatia.


Fotos do dia

  passaro tomando agua passaro sem tomar agua